AS CORES TAMBÉM CAEM NO ENEM!

Quando criança, somos rodeados por cores e temos a curiosidade de misturá-las a fim de formar cores novas. Aprendemos, então, que existem as cores primárias, sendo o vermelho, verde e azul, que, quando misturadas, formam o branco. Estas cores caem no ENEM! Por vezes, a prova do ENEM traz consigo algumas questões que possuem pano de fundo às cores. Ano passado não foi diferente, a prova do ENEM nos apresentou A FÍSICA DO PRISMA, como mostra a figura abaixo.

A física por trás do prisma é simples!

Ao considerar um estreito feixe de luz branca, como a luz solar, incidindo em um bloco de vidro, como mostra a figura abaixo, observa-se que esta luz branca, ao penetrar no vidro, refrata-se (troca de meio) dando origem a um feixe colorido, no qual é possível perceber as seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Consideramos que essas cores pertencem a 3 famílias: laranja e amarelo fazem parte da família do vermelho; o anil e o violeta da família do azul; e a família do verde, como foi mostrado na questão do ENEM, cujas respostas consideravam apenas essas três cores. No ar atmosférico, todas as cores apresentam a mesma velocidade (3×108 m/s), porém dentro do vidro essas cores apresentam velocidades diferentes. A cor vermelha é considerada a mais rápida e a violeta a mais lenta, isso porque, dentro do vidro, a cor vermelha possui o menor desvio, e a violeta o maior.

A partir das cores de um prisma é possível recompor a luz branca? SIM!

Pode-se recompor a luz branca a partir de uma combinação de prismas, colocando um prisma que está dispersando as cores, separado por uma lente convergente – que tem como função convergir os raios luminosos para um único ponto – , e outro prisma que está invertido com relação ao primeiro, gerando, assim, uma nova relação de ângulos internos, recompondo a luz branca, como mostra a figura a seguir.

 

Formação do arco-íris

Uma das consequências significativas da dispersão da luz é a formação do arco-íris. Sabe-se que para formar o arco-íris é necessário que a luz do sol incida nas gotículas de água em suspensão na atmosfera, durante ou após a chuva. Quando um raio de luz solar (luz branca) penetra em uma gota, ele se refrata, sofrendo dispersão. O feixe é refletido na parte interna da gota e sai pelo mesmo lado que entrou e, ao emergir, refrata-se novamente, o que causa maior separação das cores.

                                          

 

 

 

Analisando o espectro visível pelo ser humano que vai de , percebe-se que é possível dividi-lo em porções muito mais reduzidas do que aquelas destinadas para cada cor, como mostra a figura ao lado. Portanto, dentro do intervalo do espectro visível, podemos fazer infinitas divisões.

Então, se você for perguntado – QUANTAS CORES TEM O ARCO–IRÍS? A resposta mais sensata fisicamente é dizer que EXISTEM INFINITAS CORES.

 

 



Cadastre-se e fique
por dentro das novidades